Servidores do CPA ganham seis vezes mais do que os da saúde e educação. Governadoria, Casa Civil, SEAS, SEPOG são algumas das secretarias que recebem esse valor.


Considerado uma verba de caráter obrigatório que não se incorpora à remuneração, o auxílio alimentação é uma conquista de trabalhadores que por muitas vezes desempenham rotinas exaustivas de trabalho e precisam desse adicional para se alimentarem entre um expediente e outro.

Dentro do serviço público, os primeiros setores que se pode imaginar como prioridade para o recebimento do auxílio alimentação é a Saúde e Educação, onde profissionais acumulam serviços e cargas horárias.

Porém, no estado de Rondônia as prioridades, ao que tudo indica parece estar invertida, ao menos essa é a constatação repassada pelos sindicatos dos profissionais de Educação e da Saúde que atuam no Governo.

Atualmente existem aproximadamente seis valores de auxílio alimentação pagos pelo Governo do Estado, e pasmem, os menores valores são justamente dos trabalhadores da Saúde e Educação, que recebem em média R$250 de auxílio.

Já os servidores da Governadoria, Casa Civil, SEAS, SEPOG e todos órgãos ligados diretamente ao governador Marcos Rocha (UNIÃO), recebem R$1.519.33, quase seis vezes mais que o auxílio pago à Saúde e Educação.

É importante destacar que no período de campanha à reeleição do mandato, o governador Marcos Rocha se comprometeu a equiparar o valor do auxílio alimentação à todas as categorias.

Segundo Célia Campos, além do auxílio alimentação, os servidores da Saúde possuem outra pauta prioritária, a carga horária dos trabalhadores, que após a implantação do sistema de ponto eletrônico acabou causando muitos problemas para os servidores plantonistas.

“O mesmo sistema do CPA foi colocado nas unidades de saúde, mas na saúde tem vários tipos de plantão para os servidores cumprirem sua carga horária, então a forma de distribuir os plantões nas unidades de saúde está uma bagunça, esse é o motivo para o SINDSAÚDE fazer reuniões em todo o Estado para buscar a opinião da nossa categoria”, afirmou Célia Campos.

Os sindicatos já estão se mobilizando junto ao parlamento estadual para cobrar uma resposta do governador para uma solução a essa questão.


Fonte: Rondonotícias